Foto: Arquivo pessoal
O músico Gildo Milton de Oliveira Santos, um dos fundadores da banda San Marino, morreu aos 69 anos nesta terça-feira (17). O empresário do grupo, Luiz Volmir Trentin, confirmou ao portal GZH o falecimento e afirmou que o cantor estava tratando um câncer no cérebro há algum tempo. A banda também publicou uma nota nas redes sociais confirmando a morte e prestando condolências à família.
“Gildo Milton de Oliveira Santos não era apenas um colega, mas um amigo querido e uma inspiração para todos nós. Sua paixão pela música, seu espírito vibrante e sua dedicação incansável continuarão a ressoar em nossos corações e memórias. Descanse em paz, querido amigo. Sentiremos saudades eternamente”, diz a publicação.
Quem era Gildo Santos
Gildo Santos era natural de Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul, mas morou por anos no município de Tucunduva. Desde muito jovem, se dedicou à música e chegou a tocar em alguns conjuntos como Os Livres, de Tuparendi. Em 1985, Gildo foi um dos fundadores da banda San Marino, que faz músicas de baile. O grupo emplacou sucessos como Foto 3×4, Preciso te Falar e Página Virada.
Ainda segundo o empresário da banda, Gildo Santos trabalhou ao lado de Neri Folliatti, sócio diretor do conjunto. “Gildo do San Marino”, como era conhecido, chegou a trabalhar anos como trompetista antes de se dedicar à parte administrativa. O “músico veterano” passou a se dedicar exclusivamente às vendas de bailes e shows, tornando-se, então, empresário da banda. Ele deixou o cargo há três anos para cuidar da saúde.
“Gildo sempre foi um homem de fala mansa, sua simplicidade e simpatia o fez ser querido por uma legião de fãs e amigos que admiravam o seu trabalho. Um grande cara. É uma perda irreparável“, diz Trentin ao GZH.
Na publicação do Instagram, os colegas de trabalho lamentaram o falecimento de Gildo:
“Você era mais que um patrão. Um irmão para todos aqueles que te rodeavam“, escreveu Giovani, baixista do conjunto.
A cerimônia de despedida será nesta quarta-feira (19), a partir das 15h30, no Crematório Dom José, em Santa Rosa.
Fonte: Maria Magnabosco / Diário Catarinense / NSC Total
